Epilepsias na Infância e Adolescência
A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns da infância, com incidência estimada de 40 a 50 por 100.000 pessoas por ano. A incidência é maior no primeiro ano de vida, diminuindo no final da infância e adolescência.
A maioria dos casos de epilepsia na infância apresentam um fácil controle de crises com medicação, mas 20% dos casos são refratários ao tratamento medicamentoso, o que resulta em crises incapacitantes e consequências no desenvolvimento cognitivo, comportamento, bem-estar emocional e qualidade de vida dessas crianças.
Crianças com epilepsias refratárias ao tratamento medicamentoso correm maior risco de lesões e morte por acidentes, estado de mal epiléptico e morte súbita pela epilepsia (SUDEP).
A epilepsia em crianças ocorre por diferentes causas. A forma como a crise ocorre, a idade em que as crises se apresentam e os achados no exame de eletrencefalograma podem definir características de tipos específicos de epilepsia.
Identificar a causa e o tipo de epilepsia que uma criança apresenta é fundamental para entender como a doença se apresentará ao decorrer do tempo e qual o melhor tratamento.
O tratamento ideal deve ser individualizado e definido após uma avaliação médica criteriosa.
Consulte um(a) Neurologista.