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Transtorno de Déficit de Atenção TDAH

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é comum na infância e adolescência com uma prevalência de 4 a 6%. No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição (DSM-5) o TDAH está entre as “Doenças do Neurodesenvolvimento”.

O TDAH tem início na infância e compreende três principais sintomas: desatenção, impulsividade e/ou inquietação motora. Tais sintomas principais ocorrem em intensidade acima do esperado para a idade, nível de desenvolvimento e inteligência da criança.

O diagnóstico do transtorno requer um comprometimento funcional do indivíduo que envolva diferentes ambientes, por exemplo, família, escola e vida social.

As situações que requerem atenção, sentar quieto e controle de impulso são muitas vezes as primeiras em que os sintomas são experimentados como causadores de deficiência (por exemplo, comportamento em sala de aula, lição de casa, atividades de roda, etc). Em crianças em idade escolar, a desatenção torna-se cada vez mais evidente e causa maior prejuízo à medida que aumentam as demandas externas.

O TDAH está associado ao comprometimento funcional psicossocial e à redução da qualidade de vida subjetiva relacionada à saúde. Crianças com TDAH têm cerca de quatro vezes menos probabilidade de concluir o ensino superior que seus pares. Seus relacionamentos com pais, irmãos, colegas e parceiros costumam ser conflitantes.

Em crianças com TDAH, observa-se uma maior a prevalência de transtornos de desenvolvimento da linguagem, transtornos das habilidades escolares, transtornos de ansiedade, transtornos de tiques e transtorno desafiador opositor, que surgem no início do desenvolvimento infantil. Os transtornos depressivos e os transtornos de conduta costumam surgir mais tarde, no final dos anos do ensino fundamental e durante a transição para a adolescência.

O TDAH é diagnosticado clinicamente. Não há um exame ou biomarcador que possa ser utilizado para o diagnóstico. Existem também questionários específicos, entrevistas estruturadas ou semiestruturadas e listas de verificação para auxiliar nos julgamentos clínicos para determinar como o paciente é visto pelos pais e professores, bem como por ele mesmo. Em alguns casos, a avaliação diagnóstica pode ser complementada com testes psicológicos.

Os exames laboratoriais e auxiliares podem ser úteis para a investigação de doenças subjacentes, como doença da tireoide, distúrbios da visão e da audição, distúrbios orgânicos do sono, distúrbios induzidos por drogas ou no diagnóstico diferencial, como por exemplo, para distinguir TDAH da epilepsia de ausência.

O clínico deve fazer o diagnóstico considerando todos os achados, e não apenas com base em questionários ou observação do comportamento em um ambiente de teste, na ausência de uma história de desenvolvimento completa.

O tratamento ideal deve ser individualizado e definido após uma avaliação médica criteriosa.
Consulte um(a) Neurologista.

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