Epilepsia de Ausência da Infância
A epilepsia de ausência infantil geralmente se manifesta entre 5 e 7 anos de idade, respondendo por 5% a 10% de todas as epilepsias que começam na infância. É um pouco mais comum em meninas e afeta crianças neurologicamente normais.
As crises de ausência típicas são a manifestação inicial e ocorrem com muita frequência (10 a 50 vezes por dia). Algumas crianças podem desenvolver convulsões tônico clônicas generalizadas (30% a 40% dos pacientes).
As crises de ausência são breves (menos de 20 a 30 segundos) e de início abrupto. Pode-se observar discretos espasmos em face.
O diagnóstico é realizado por história clínica e exame de eletrencefalograma mostrando um traçado característico deste tipo de epilepsia.
A maioria dos casos de epilepsia tipo ausência na infância responde bem ao tratamento medicamentoso com drogas antiepilépticas. Mais de dois terços das crianças com epilepsia de ausência na infância têm o controle das crises com a medicação.
A maioria dos casos tem remissão na vida adulta, mas uma minoria evolui para epilepsia mioclônica juvenil no final da adolescência ou início da idade adulta, ou podem continuar a ter crises de ausência breves, muitas vezes infrequentes, na idade adulta.
O tratamento ideal deve ser individualizado e definido após uma avaliação médica criteriosa.
Consulte um(a) Neurologista.